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Prodam terceiriza desenvolvimento e investe em parque tecnológico

"Perdemos 40% da mão de obra de entrega na pandemia e tivemos que reinventar parte da empresa", diz o presidente da Prodam, Lincoln Nunes.

SECOP 2023

Não é de hoje que o setor de tecnologia se ressente da falta de mão de obra qualificada. Mas como visto na troca de experiências entre as empresas estaduais de processamento de dados no 50º Seminário Nacional de TIC para Gestão Pública, Secop 2023, alguns desafios são maiores do que outros. 

Como revelou o presidente da Prodam, Processamento de Dados do Amazonas, Lincoln Nunes, a empresa teve que rever profundamente processos depois que a pandemia de Covid-19 dizimou boa parte da estatal. 

“A pandemia foi um evento que nos tirou 40% da mão de obra em entrega de serviços. Tivemos que reinventar parte da empresa”, ressaltou o executivo em entrevista à Convergência Digital. 

Reinventada, a empresa vai partir para um novo ciclo de investimentos, com recursos já garantidos do Banco Interamericano de Desenvolvimento para ampliação do parque tecnológico. 

“Contratamos uma empresa terceira. Normalmente a Prod trabalha mantendo legado ou em projetos novos de governo. E como a pandemia reduziu, entre aspas, meu custo fixo, contratamos um terceiro e trabalhamos com projeto”, explicou Nunes.

“Mantemos nosso pessoal para garantir legado e transferência de tecnologia e conhecimento. O terceiro entra no desenvolvimento. Como a gente trabalha com projeto, com início, meio e fim, garanto a mão de obra para manter o projeto. E de 2022 para 2023 fizemos um concurso para complementar as vagas necessárias ao legado e à transferência de conhecimento. Com isso a gente ganhou fôlego e pode atender as demandas que vêm do governo e do privado também”, completou. 


“A Prodam é parceira de empresas no distrito industrial e tem o benefício de Zona Franca. Com isso, consegue fazer aquisição de equipamentos de processamento de dados de forma muito mais econômica e consegue transferir essa economicidade para os parceiros, seja governo, município ou as empresas privadas que trabalham com a gente”, afirmou Nunes. 

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