Inovação

IA generativa é a nova realidade e quem não incorporar está fora

Assim como a produção nunca mais foi a mesma depois que a energia elétrica se disseminou, o mesmo vai acontecer com ferramentas de inteligência artificial, notadamente a IA generativa. 

Quem aposta nisso é o juiz federal Rafael Leite, responsável por implementações de inteligência artificial no Conselho Nacional de Justiça. Ao tratar de ‘Inovações e tendências tecnológicas no judiciário’, durante o 11º Fórum de TIC na Justiça, em Goiânia, ele destacou que quem não se adaptar, não terá futuro. 

“A IA generativa é uma nova tecnologia que vem para mudar a forma da humanidade produzir em geral, um novo momento tecnológico, assim como foi com a energia elétrica ou com os microprocessadores. É um novo momento de mudança na forma da sociedade produzir valor”, afirmou. 

Ele insistiu que, mais do que uma questão de afinidade ou gosto, a IA generativa será parte inerente da vida e do trabalho. “Vai passar a ser a realidade. Assim como a energia elétrica permitiu que, se for necessário, trabalhar a noite toda, ou por conta dela termos controles de temperatura, armazenamento de dados, processamento de informações, com essa inteligência artificial que vem as nossas capacidades são ampliadas. Não é uma escolha de ser substituído ou não. Só vai permanecer e sobreviver quem efetivamente incorporar a tecnologia.”

“Todos, seja na parte técnica ou na parte final do usuário, têm que começar a implementar em seu ciclo de trabalho essa nova forma de produzir produtos e serviços. E o Judiciário não é diferente. Dentro da área do Direito isso passa a ser a nova realidade. É a nova realidade da sociedade como um todo e não escapamos disso”, completou o juiz federal. 


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