É hora de as teles arriscarem mais na inovação do 5G
O Brasil é um dos poucos países que tem 5G Standalone e ocupa um papel de protagonista, mesmo com apenas 5,3% de usuários 5G na base total de assinantes móveis, diz o analista principal da Omdia, Ari Lopes. Para ele, chegou a hora de as teles arriscarem mais na inovação do 5G. “O tempo da construção da infraestrutura segue, mas as teles se quiserem ganhar dinheiro, têm de ofertar serviços diferentes”, observou, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital.
Com relação às redes privativas, levantamento da Omdia mostra que o setor de Energia e Mineração foi o que mais anunciou redes privativas 5G e LTE no Brasil durante o primeiro trimestre de 2023, respondendo por 34% das novas instalações realizadas no período.
Em segundo e terceiro lugares estão as indústrias de Manufatura e de Agricultura, responsáveis por 18% e 16% das novas redes privativas no País. Transporte e Logística (9%), Utilities (7%), Telecomunicações (5%) e Defesa e Segurança Pública (2%) aparecem na sequência, com outros setores respondendo pelos demais 9%.
A tecnologia 5G foi a mais adotada (ou estava entre as mais usadas) em 56% das redes anunciadas. Mas a Omdia prevê que o número de redes utilizando tanto 4G LTE quanto 5G aumente, embora isso não signifique que as implementações sejam equilibradas, já que é possível instalar uma rede 4G LTE com apenas uma pequena parcela de 5G para propósitos experimentais. Assistam à entrevista com o analista principal da Omdia na América Latina, Ari Lopes.
