Futurecom 2023

Embratel defende modelo TCU/CGU em nova licitação de nuvem do governo

Vencedora da recente licitação de nuvem conjunta do Tribunal de Contas da União, Controladoria Geral da União e Conselho Nacional de Justiça, em um contrato potencial de R$ 166 milhões, a Embratel quer ver na próxima compra do governo um modelo semelhante. Em especial, por deixar a contratação em aberto para novos serviços.

“Eles criaram não apenas o conceito de contratar créditos na nuvem, mas também o catálogo aberto de serviços. Isso é muito positivo porque permite que esses órgãos se beneficiem de novas soluções e novas ofertas que os provedores de nuvem vão oferecendo ao longo do tempo. É um assunto que está em discussão no governo e existem questões de normatização que precisam ser tratadas. Mas é um bom modelo”, afirmou a diretora executiva da Embratel para governo, Maria Teresa Lima.

Ela lembrou que a oferta de serviços digitais faz do governo federal um usuário crescente de serviços de computação em nuvem. “O governo sem dúvida é um grande consumidor e tem potencial de consumir ainda mais nuvem. Até porque é responsável por tratar uma enorme quantidade de dados. Então, ele precisa da nuvem para os processos de tratamento dos dados, prestação de serviço ao cidadão, com segurança e com privacidade. Precisa da solução de nuvem.”

O Ministério da Gestão prepara uma nova licitação de nuvem pública do governo federal, ainda para 2023. O contrato de nuvem em vigor tem adesão de 78 órgãos.  A desejada flexibilidade que vem sendo pleiteada não somente pela Embratel, como orquestradora de multinuvem, mas também pelas próprias hyperscalers, enfrenta dificuldades, como reconhece a diretora da Embratel. Não é trivial ao governo realizar uma licitação pública que abre a possibilidade de incluir itens não expressamente previstos no edital durante a vigência do contrato.


As empresas interessadas, no entanto, acham que dá. “O governo está abrindo a possibilidade de todo o mercado contribuir com sugestões, recomendações e modelos que possam ser interessantes do ponto de vista econômico e também do ponto de vista da inovação, o que o governo pode tirar de melhor da nuvem”, disse Maria Teresa Lima.

Botão Voltar ao topo