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Inovação

Plataforma inovalink mapeia incubadoras e aceleradoras que atuam no Brasil

Uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Sebrae, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Anprotec, foi lançada a plataforma inovalink, que vai reunir uma ampla base de dados sobre incubadoras, aceleradoras de negócios e empresas de inovação brasileiras

O inovalink traz um mapeamento e um conjunto de informações sobre os atores do ecossistema de inovação nacional. A ferramenta vai servir de base para a formulação e desenvolvimento de políticas públicas, para o estabelecimento de parcerias e será uma vitrine sobre os ambientes de inovação do país.

“Os dados da plataforma serão fundamentais para a gente tomar decisões e criar os programas nacionais de apoio a esses empreendimentos. Vamos saber o efetivo impacto no sistema nacional de ciência e tecnologia e os resultados econômicos que essas empresas geram”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Guila Calheiros, na cerimônia de lançamento do inovalink.

Guila Calheiros reforçou que o inovalink vai complementar o InovaData-BR, plataforma do MCTI que faz um mapeamento dos parques tecnológicos do país. Segundo ele, os dados do InovaData-BR são essenciais para a definição de políticas públicas, a exemplo da chamada lançada neste ano que destinou R$ 240 milhões para investimentos em parques tecnológicos brasileiros.

“Temos esse mapeamento, que é feito há seis anos, com os números, efeitos econômicos e geração de empregos dos parques tecnológicos”, afirmou o secretário. Segundo ele, o inovalink vai ajudar a embasar o impacto das políticas públicas em incubadoras, aceleradoras de negócios e empresas atendidas por esses ambientes de inovação.


O gerente nacional de Inovação do Sebrae, Paulo Renato Macedo Cabral, reforçou que os dados dão condições de promover chamadas públicas de inovação e ajudar na construção de políticas públicas. “Tenho certeza que quando essa plataforma estiver preenchida irá fazer uma diferença enorme. Precisamos avançar na economia da inovação. Precisa mostrar que a cada um real que se coloca nesse ecossistema, ele transborda para o Brasil”, ressaltou.

Pesquisadora do núcleo de tecnologias de gestão da Universidade Federal de Viçosa, Adriana Faria detalhou o funcionamento e a importância da plataforma desenvolvida pelo grupo de pesquisa da UFV. “Nesse primeiro momento estamos identificando todas as incubadoras e aceleradoras e já são 250 mapeadas. Agora, no segundo momento, vamos mapear as empresas vinculadas a elas. A expectativa é que sejam mais de 30 mil”, apontou.

O inovalink também vai disponibilizar relatórios que abordam temas como pesquisa e desenvolvimento de modelos de referência, baseados em análise estatística e diagnóstico sobre sistemas de gestão, governança e negócios das incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos.

O presidente da Anprotec e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Chico Saboya, reforçou a necessidade de dados robustos que retratem a força do ecossistema de inovação do país. 

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