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Open Source define futuro da transformação digital e da IA generativa

A infraestrutura de TI não é mais a única a transformar os negócios, afirma Peter Gassmann, líder global da Strategy&, consultoria da PwC.

Não cabe mais apenas à infraestrutura de tecnologia da informação o papel de transformar o negócio de uma empresa. A TI divide espaço com a inovação e com o desenvolvimento da Inteligência Artificial, reforça Peter Gassmann, líder global da Strategy&, consultoria estratégica da PwC, em entrevista ao Valor Econômico.

Ele cita que ao surgir, a Internet foi a revolução de TI no planeta. Mas as próximas revoluções já estão escritas: Transformação digital e inteligência artificial generativa. “É por isso que os [negócios] velhos inovam, e precisam inovar para se desenvolver ainda mais”, pontua Peter Gassmann.

O papel dos ‘chatbots’ (os robôs de conversação) de código aberto é um desenvolvimento muito diferente do que vinha sendo executado, exemplifica o líder da Strategy&. “Qualquer pessoa pode desenvolver a partir do que foi escrito no open source”, detalha.

Com open source à frente, a competição no mercado de inteligência artificial generativa está desenhada. As empresas que mais estão colocando dinheiro em pesquisa, no momento, são Google, controlada pela Alphabet; OpenAI, que tem como sócia a Microsoft, com 49% do capital; Facebook, da Meta; Nvidia, Tesla e Amazon, além das asiáticas Baidu, Alibaba e Tencent.


O executivo da PwC lembra ainda que para ser parte da transformação digital, a IA generativa exge dados claros, ou seja, dados organizados e armazenados na nuvem. “E muitas empresas ainda não têm uma política clara para nuvem”. Gassmann oberva que a empresa terá de ter capacidade de trabalhar com os seus próprios dados, e não apenas scom os de terceiros para alcançar o melhor desenvolvimento.

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