Carreira

MCTI quer formar 100 mil novos programadores com recursos da Lei de Informática

Durante o programa “Conversa com o presidente”, transmitido de Berlim, na Alemanha, nesta terça-feira (05), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou a intenção de capacitar 100 mil programadores, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT -e da Lei de Informática.

“ A nossa juventude precisa aprender programação.Nós vamos capacitar os jovens para que eles possam ter renda e emprego de qualidade por meio de um forte programa e para isso usaremos a experiência vietnamita”, afirmou a ministra, citando a viagem que fez a Hanoi, no Vietnã. Mas não foi dado nenhum detalhe de como será a iniciativa nem quando ela será realizada. Hoje toda a parte de capacitação do governo está sobe a gestão da Softex.

Luciana Santos disse ainda que o Vitnã vai ajudar a retomar a produção de chips no CEITEC, recém-retomado pelo Governo Lula. “Nós vamos fazer uma parceria com os vietnamitas para desenvolver semicondutores no Brasil”, disse a ministra. “Sabemos que os chips, que são circuitos integrados, vão do smartphone à rastreabilidade da pecuária. Então ele é usado em todas as cadeias produtivas e o Brasil não pode ficar fora disso”, adicionou.

Em relação à agenda na COP28, em Dubai, a ministra destacou o anúncio feito em conjunto com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, de editais no valor de R$ 20 bilhões para a transição energética. “Não existe enfrentamento do aquecimento global sem ciência e tecnologia. A matriz energética do Brasil é reconhecida por ser renovável e limpa. E isso foi o que eu também vim fazer aqui em Berlim. Junto com a ministra Bettina Cadenbach, da Ciência e Tecnologia aqui da Alemanha, vamos fazer um programa de transição energética”, afirmou.

E aqui o CEITEC terá papel fundamental. No meio de novembro, na retomada da estatal de chips, a ministra foi taxativa: “A Ceitec reúne as condições para o desenvolvimento e a fabricação de dispositivos que atendam aos desafios globais, como o da transição energética, fornecendo insumos para painéis fotovoltaicos, veículos elétricos e híbridos”.


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