Telecom

Oi quer vender a ‘qualquer momento’ a Paggo, de meio de pagamento, e a Serede, de serviços de rede

Tele apresentou uma nova versão da 2ª recuperação judicial. Oi quer vender Oi Fibra e participação na V.tal sem aval prévio dos credores ou da Justiça.

A Oi, em recuperação judicial, informou em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira, 13/03, que assinou contratos de confidencialidade com grupos de credores de diversas emissões. Além disso, a companhia também informou que atualizou os termos propostos pelo segundo plano de recuperação.

Segundo o comunicado, foram assinados acordos com determinados detentores de notas 10%/12% Senior PIK Toggle com vencimento em 2025, determinados titulares de créditos contra a companhia originários de agências de crédito à exportação e determinados detentores de nota 14% Senior Secured Superpriority Post-Petition com vencimento em 2024.

“Até este momento, não se chegou a um acordo definitivo sobre os termos do plano, e as partes pretendem continuar as negociações sobre a reestruturação financeira a fim de alcançar uma solução satisfatória para todas as partes interessadas na recuperação judicial”, completa o comunicado. A nova assembleia de credores da Oi acontece no dia 25 de março, após a decisão do TCU sobre a mediação realizada entre Anatel e a Oi. 

Novo plano de recuperação judicial

novo plano prevê uma lista de ativos para serem vendidos a qualquer momento, antes mesmo da aprovação do plano ora em discussão, e sem aplicação de cash sweep, entre eles estão a Paggo Soluções de Meios de Pagamento; e a Serede – Serviços de rede. Também há ativos da Oi fora do Brasil como a Telecomunicações Públicas Timor e a Fidelidade Moçambique.


O plano mantém o aporte de US$ 450 milhões por qualquer credor interessado. A garantia para estes aportes continua a ser 100% da participação que a Oi tem na V.tal, 100% da Oi Fibra (ClientCo) e 100% das ONTs (equipamentos de fibra na casa dos clientes) detidas pela operadora.

O novo texto projeta ainda, que aprovado pelos credores, a Oi pretende vender, sem necessidade de aval prévio deles ou da Justiça: ClientCo e  a sua participação na V.tal; Ativos não relevantes (não fornecidos); Ativos não listados com valor até R$ 200 milhões; e Ativos recebidos em pagamento como parte do; preço de compra das UPIs. Clique aqui e veja a íntegra do novo plano da Oi.

*Com informações da Oi

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