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Inteligência artificial da Dataprev aumenta oferta de emprego em 28%

“Usamos algoritmos para identificar as empresas que ofertam vagas no SINE em cada setor,”, diz a superintendente de Produtos de Dados e Análise da Dataprev, Juliana Ferris.

O uso de inteligência artificial para combinar oferta e demanda conseguiu ampliar o número de vagas disponíveis no Sistema Nacional de Emprego. Para isso, a Dataprev combinou algoritmos de diagnóstico e verificação de desempenho, conseguindo identificar as empresas que mais contratam. 

“O diagnóstico foi o primeiro passo, para unir empregador a cidadão. E nesse diagnóstico, a primeira descoberta já foi um ganho por trazer mais vagas para o sistema. A gente identificou qual era o potencial de crescimento e era no empregador. Daí, a gente investiu em IA com algoritmos para identificar as empresas que ofertam vagas para cada um dos setores. Então, para cada setor e cada região, a gente identificou quais são as empresas que têm mais a ofertar. E ranqueou essas empresas e passamos isso para os SINEs”, explicou a superintendente de Produtos de Dados e Análise da Dataprev, Juliana Ferris.

“O segundo ganho veio porque eles foram efetivos, ganharam em produtividade. À medida que contatava uma empresa que tem vagas para ofertar, era receptiva. E o que a gente viu foram mais vagas disponíveis para o cidadão. Em três meses,  comparando 2023 a 2022 foi 28% de acréscimo de vagas. E o que antes eram 4 vagas por empresa, passaram a 8 ou 10 vagas”, revelou em entrevista à Convergência Digital durante o Tech Gov Forum 2024, realizado pela Network Eventos. 

Segundo ela, a disseminação do uso de inteligência artificial também exige qualificação das pessoas que trabalham e desenvolvem essas novas ferramentas. 

“Essa inteligência começa desde a preparação dos profissionais para a gente trabalhar e proteger a adoção da inteligência judicial, para entender a jornada e ver em que momento a IA pode ajudar de forma benéfica.”


“Um segundo ponto é a questão do poder computacional aliado aos dados que a gente opera. Se é um dado que tem origem previdenciária, vai ser empregado com o propósito previdenciário, para a gente não ter um desvio e aí quebrar questões da segurança em relação a esse dado. E não menos importante é o monitoramento. Essa IA quando empregada gera insumos onde a gente compara com resultados sem interferência da IA, tanto pra gente medir produtividade para aumentar o desempenho, quanto pra medir a qualidade, para retreinar o modelo.”

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