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Meta avança com chip IA para enfrentar rivais e derrubar domínio da NVDIA

A Meta, dona do Facebook, anunciou nesta quarta-feira (10) o desenvolvimento de seus chips de inteligência artificial (IA) personalizados da próxima geração, prometendo avanços significativos em velocidade e eficiência. O Meta Training and Inference Accelerator (MTIA) visa revolucionar as capacidades de processamento dos modelos de IA da empresa, especialmente no treinamento de algoritmos de classificação e recomendação.

Em uma postagem em seu blog, a Meta enfatizou a importância do MTIA em sua estratégia de longo prazo para aprimorar a infraestrutura que sustenta seus serviços impulsionados por IA. Os novos chips são projetados para complementar a infraestrutura tecnológica existente da Meta e, ao mesmo tempo, acomodar futuros avanços em GPUs, alinhando-se com a visão da empresa para a inovação impulsionada por IA.

A primeira versão do MTIA foi anunciada em maio de 2023, com um foco direcionado para datacenters, estratégia que será mantida para a próxima geração desses chips. Contrariando as expectativas iniciais de lançamento apenas em 2025, a Meta agora informa que ambos os modelos do MTIA já estão em produção.

Embora, hoje, o MTIA esteja focado no treinamento de algoritmos de ranqueamento e recomendação, a Meta planeja expandir as capacidades dos chips para incluir o treinamento de IA generativa, como seus modelos de linguagem da Meta, o Llama.

Segundo ainda a Meta, o novo chip MTIA apresenta melhorias significativas em relação ao seu antecessor, com 256MB de memória on-chip operando a 1,3GHz, em comparação com as especificações de 128 MB e 800GHz do MTIA v1. Testes preliminares conduzidos pela Meta demonstraram um aumento de três vezes no desempenho em diversos modelos, indicando um avanço substancial nas capacidades de processamento.


O anúncio da Meta ocorre em meio a uma tendência mais ampla de gigantes da tecnologia investindo em chips de IA personalizados para atender à crescente demanda por poder de computação impulsionada pela proliferação de aplicativos de IA. Concorrentes como Google, Microsoft e Amazon já têm seus próprios chips personalizados, e todos querem superar a líder absoluta: NVDIA.

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