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B3 avança no uso da nuvem, mas trata datacenter próprio como estratégico

B3 admite que é complexo gerenciar multiclouds e prefere ter um fornecedor para cada sistema. "Preferimos a comunicação mínima necessária entre os diferentes provedores", diz o diretor de TI da B3, Ricardo Redenschi.

Ir à nuvem é um projeto sem volta e há vários projetos em curso – como a migração da depositária e do clearing – mas há um segmento que ainda não tem condições de ir à nuvem: o de negociação.

Segundo o diretor de TI da B3, Ricardo Redenschi, esse segmento exige características técnicas que a tecnologia de nuvem, hoje, não fornece. “Ainda falta tecnologia para garantir ultra baixa latência e uma igualdade entre os participantes”, detalha.

O  Executivo, que participou do Oracle CloudTour, realizado em São Paulo, tem Microsoft, Oracle e AWS como fornecedores de nuvem. Para evitar complexidade no gerenciamento, a B3 prefere dedicar cada nuvem a um fornecedor. A gente prefere a comunicação mínima necessária entre os diferentes provedores”, observa.

Um dado relevante na estratégia de migração à nuvem: não há qualquer plano de desfazer o datacenter. “Ele é indispensável à B3”, afirma o diretor de TI. Assistam a entrevista com Ricardo Redenschi.


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