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Red Hat: Automação minimiza impactos do gap de mão de obra capacitada em TI

A diferença entre a demanda por mão de obra capacitada e o número de profissionais disponíveis no mercado brasileiro existe, vai continuar crescendo e não deve desaparecer tão cedo. Para Gabriel Braga, diretor de Ansible para América Latina na Red Hat, a automação pode ajudar a minimizar esse gap.

Durante o Ansible Automates, evento realizado pela Red Hat em São Paulo, no último dia 16, Braga conversou com executivos de mercado, parceiros, especialistas e clientes sobre os impactos que a adoção da plataforma de automação de código aberto da companhia, Red Hat Ansible Automation Platform, pode ter nas organizações. Entre eles está a capacidade de minimizar os reflexos da carência de profissionais capacitados.

Segundo Braga, enquanto o número de dispositivos usados comercialmente nas companhias cresce a uma média anual de 12%, o crescimento das equipes de TI é estável. Com isso, a diferença entre demanda e oferta é cada dia maior. “O profissional de TI precisa se capacitar para lidar com complexidade, com diferentes nuvens. Precisa saber gerenciar múltiplas ferramentas de segurança e de controle de aplicações”, exemplifica, lembrando que, em questão de meses, tudo aquilo com o que ele aprendeu a trabalhar já estará obsoleto.

Com a automação, de acordo com o executivo, todos os processos de desenvolvimento, de gerenciamento de aplicações, de segurança, de infraestrutura etc. são realizados sem a intervenção humana e, portanto, sem a necessidade de um especialista em cada tecnologia. Ou seja, à medida que aumentam os níveis de automação nas empresas, o número de vagas não preenchidas deve diminuir.

Na mesma linha, talvez aumente a procura por profissionais de automação. Braga afirma, inclusive, que essa demanda já vem crescendo — atualmente há mais de 600 vagas disponíveis para especialistas em Ansible no mercado brasileiro.


Quando se tem um ambiente automatizado, diz Braga, é fundamental promover e compartilhar as habilidade e experiências individuais dos colaboradores. “É importante preencher os gaps de skills das equipes, acabar com a atuação em silos e adotar o trabalho colaborativo e integrado, em que as pessoas entendem o seu impacto nas atividades de outras áreas e colegas. Isso gera um senso de pertencimento muito grande”, conclui.

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