Telecom

Clientes da Oi no B2B usam a telefonia na nuvem para reestabelecer serviços no RS

A tragédia da chuva no Rio Grande do Sul e o seu impacto nos serviços de telecomunicações determinaram um avanço da adoção da comunicação unificada na nuvem entre os clientes B2B da Oi. Segundo o diretor de Operações Nacionais da Oi, Gustavo Brambila, as salas de crise das redes corporativas gaúchas, privadas ou públicas, desenharam uma estratégia para reestabelecer os serviços possíveis o quanto antes. E a telefonia na nuvem sobressaiu.

“A comunicação unificada na nuvem, com o UC4x, assegura uma migração limpa, sem mudar nenhum processo interno do cliente e garante a numeração da telefonia fixa, um ativo essencial para muitos usuários. Além de funcionar em tempo real com qualquer tipo de conexão Internet disponível”, relata o diretor de Operações Nacionais da Oi, Gustavo Brambila.

A telefonia na nuvem por meio do UC4x também foi disponibilizada para os serviços essenciais envolvidos com a missão de salvar e resgatar vidas, conta o diretor de Vendas da Oi Soluções, Renato Simões. Ele salienta que o Rio Grande do Sul será um piloto nacional para mostrar a eficácia e a segurança da telefonia na nuvem. “Chega de depender de poste, da rede de cobre”, detalha. Simões admite que há uma inércia corporativa com relação às novas tecnologias, mas quando a realidade se impõe, a mudança se torna obrigatória.

“Uma grande rede de farmácia que precisa do telefone ativo, nos procurou para entender o PABX na nuvem, e migrou suas operações de forma simples e rápida. O Rio Grande do Sul nos mostra que é hora de deixar o legado e ir para o que se tem de mais novo e mais eficiente”, detalha Simões. Um dos diferenciais do PABX na nuvem é o acesso ao serviço por qualquer dispositivo – PC ou celular – por meio de um aplicativo. 

Muito por fazer ainda


O alerta máximo da Oi no Rio Grande do Sul segue ativado, pontua Gustavo Brambila. Ainda há perspectivas de chuva e mais de 90% dos municípios estão impactados. Se a primeira fase da operação  de guerra  foi a de socorrer e estabelecer a comunicação emergencial, a próxima será a de contabilizar os prejuízos e entender como será possível reconstruir as redes de telecomunicações.  

O executivo disse ainda ser impossível, agora, mensurar o quanto foi perdido de redes aéreas, de postes e equipamentos, arrancados ou inundados pela chuva. “Quando a água baixar e as pessoas começarem a voltar para suas casas, teremos as ações pontuais de reestabelecimento do serviço nas moradias. Como estão os equipamentos nessas casas? Não sabemos. Nossa sala de crise já desenhou uma rota de suprimentos e muitos equipamentos estão sendo redirecionados de outros estados para atender a demanda do Rio Grande do Sul”, completa Brambila.

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