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Falta dinheiro e é cedo para pensar no 6G

O diretor de estratégia de rede e espectro do Grupo BT, Mark Henry, disse que é muito cedo para pensar em 6G e lembra que houve uma corrida para o 5G antes da hora. “Perdemos cinco anos com o 5G não autônomo. Não devemos repetir isso, mesmo com a pressão dos fornecedores”, declarou.

Henry, porém, admitiu que o 5G respondeu ao desafio e cumpriu a sua promessa. “O argumento comercial para o 5G é que é a forma mais eficiente de fornecer capacidade de dados”, disse ele. “Ele cumpriu essa promessa, mas aconteceu antes da hora e custou mais”.

A cautela com o 6G é explicada expectativa de desaceleração das taxas de crescimento de dados mesmo com novos aplicativos. O executivo da BT diz que “não há desejo” pelo custo de instalação de nova infraestrutura física e um problema potencial com a adoção de outra nova tecnologia.

“O que prejudicará o business case é trazer milhões de usuários para o novo sistema. Isso costumava acontecer de forma relativamente rápida, mas agora os dispositivos são mantidos por pessoas por pelo menos quatro anos”. O executivo reforçou o discuro que é preciso cautela para pensar no 6G, mas diz que a nova tecnologia tem a missão de melhorar a eficiência espectral juntamente com potenciais benefícios de sustentabilidade.

Posição endossada pelo presidente da ComReg Ireland, Robert Mourik. Ele criticou o que considera uma promoção enganosa de novas tecnologias de rede pelos fornecedores, instando a indústria a não repetir isso com o 6G. “Eu esperava que algumas das lições das gerações anteriores tivessem sido aprendidas”, disse ele. “Há sempre uma enorme lacuna entre o que a tecnologia realmente faz e o que foi promovida para oferecer”, completou.


* do Mobile World Live

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