Saúde no Rio: do apagão da TI ao maior centro com dados abertos na América Latina
Depois de ficar sem qualquer infraestrutura de TI em 2019, secretaria estadual de saúde investiu na transformação digital e avançou no uso da TI para antever os problemas e elaborar estratégias no controle de epidemias.
A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro saiu de um apagão tecnológico em 2019, em que ficou seis meses sem e-mail, para a o estado arte digital na gestão da Saúde. Claudia Maria Braga de Mello, secretária estadual de Saúde, conta que a secretaria passou por um amplo processo de transformação digital, com a criação de infraestrutura, formação e capacitação de equipes e sistemas de apoio, entre 2021 e 2022.
Até inaugurar, em julho de 2023, o Centro de Inteligência em Saúde, que tem garantido segurança na gestão da saúde e no controle de epidemias por meio de painéis de vigilância epidemiológica.“Em 2019, tínhamos apenas três pessoas na TI da Saúde. Em 2020 veio a pandemia e trabalhávamos sem previsão”, relembra a secretária, que participou do Tech Gov Forum Rio, realizado pela Network Eventos, no dia 29 de maio.
Segundo ela, por meio de parceiras com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi possível avançar para um primeiro painel epidemiológico. “Em 2021 e 2022 investimos numa nova equipe e em treinamento. Em 2023, mudamos para um novo prédio no Rio Cumprido e criamos um Centro de Inteligência na Saúde com dados abertos, o maior da América Latina. E estamos criando ferramentas com o Proderj. Esses avanços permitiram à secretaria antever e melhor gerenciar a epidemia de dengue iniciada em novembro”, comemora a secretária de saúde. Assista a entrevista.