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Febraban: Banco Central tem de dar a palavra final na regulação de IA dos bancos

O Banco Central tem de dar a palavra final na regulação do uso de Inteligência Artificial pelos bancos porque é o regulador do sistema, afirmou em entrevista o presidente da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney. Segundo ele, a regulamentação de IA no Brasil deve ser o menos invasiva possível para não bloquear a inovação e os novos serviços que virão a partir do uso da tecnologia.

Na abertura da 34ª edição do maior evento de tecnologia bancária da América Latina, o presidente da Febraban disse que a Inteligência Artificial vai muito além de uma ferramenta tecnológica, uma vez que vai “redefinir e mudar negócios e como interagimos com o mundo”. Isaac Sidney admitiu que a Inteligência Artificial precisa ser íntegra e ética e desenvolvida com rigor.

O presidente da Febraban comemorou ainda o fato de o Brasil ocupar uma posição de liderança global em open finance. “O sucesso do open finance depende de uma consistente e gradual implementar, estrutura de governança e reciprocidade das instituições financeiras que integram o sistema”, sustentou. Sidney também falou sobre o Drex, a moeda digital nacional, em elaboração pelo Banco Central.

Segundo ele, “se feito com tempo razoável”, o Drex tem potencial para facilitar transações mais rápidas e seguras e abrir caminho para novos modelos de negócio, “impulsionando a inclusão financeira e a inovação”. “Mas estamos apenas começando a explorar o potencial das moedas digitais e da economia tokenizada”, destacou.

Assistam à entrevista com Issac Sidney, presidente da Febraban.


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