Starlink chega ao limite no Brasil e pede mais 7,5 mil satélites à Anatel
A Anatel abriu nesta segunda, 22/7, uma consulta pública, por rápidos 10 dias, para ouvir contribuições sobre o pedido da Starlink de mais do que dobrar a quantidade de satélites em operação no Brasil.
A agência discute o novo cenário de potencial de interferência sobre os demais sistemas de telecomunicações autorizados a operar no Brasil nas mesmas faixas de radiofrequências utilizadas pelo sistema Starlink GEN2, frente ao quantitativo de satélites que será objeto da possível nova autorização.
Como explica a Anatel, trata-se do pedido de autorização de 7,5 milo novos satélites não geoestacionários, correspondente à 2ª geração do sistema Starlink (GEN2), tendo sido informado pela empresa que há redes de satélites associadas ao sistema que contemplam até 29.988 satélites.
Os satélites operam nas faixas de radiofrequências de: i) 10,7 GHz a 12,7 GHz (enlace de descida) e 14 GHz a 14,5 GHz (enlace de subida), correspondentes à Banda Ku; ii) 17,8 GHz a 18,6 GHz e 18,8 GHz a 19,3 GHz (enlaces de descida) e 27,5 GHz a 28,6 GHz e 28,8 GHz a 30 GHz (enlaces de subida), correspondentes à Banda Ka; e iii) 71 GHz a 76 GHz (enlace de descida) e 81 GHz a 86 GHz (enlace de subida), que se referem à denominada Banda E.
A SpaceX já possui Direito de Exploração para operação do sistema Starlink no Brasil, até março de 2027. A autorização foi inicialmente conferida em fevereiro de 2022 e na forma vigente prevê a operação de até 4.408 satélites nas faixas das bandas Ku e Ka.