AGU e Caixa Econômica vão compartilhar Inteligência Artificial
A inteligência artificial não pode ser compreendida como mais uma ferramenta que vai tornar o cotidiano de quem trabalha na justiça mais fácil, conectado e eficiente. Ela tem a missão de melhorar o serviço prestado pela advocacia pública ao cidadão, afirmou à CDTV, do portal Convergência Digital, o ministro substituto da Advocacia Geral da União, Flavio Roman.
Ao participar do evento Desafios para a transformação digital da Advocacia Pública nacional, realizado pela AGU e pela Network Eventos, em Brasília, Roman foi enfático: o investimento me tecnologia não pertence à União, mas, sim, ao Estado e ao cidadão. E por isso, tem de ser compartilhado.
“Nós queremos ter as procuradorias dos Estados e dos Municípios, os órgãos públicos associados. Nós temos a missão de evitar uma redundância desnecessária e que custa aos cofres públicos. Nós estamos abrindo a nossa plataforma Sapiens para quem quer. A Caixa Econômica Federal é uma das instituições que está aderindo. Queremos mais”, destacou. O acordo de compartilhamento da IA Sapiens com a Caixa foi assinado nesta terça-feira, 24.
O sistema Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) – gerenciador eletrônico de documentos da AGU trabalha com mais de 2 bilhões de documentos e está avançando no uso da inteligência artificial. “Ao final, a nossa missão é melhorar sempre o atendimento público ao cidadão. Nós não podemos ser apenas a Defesa do Estado. Nós temos de garantir os direitos fundamentais que estão na Constituição para todos”. Assista a entrevista com o ministro substituto da AGU, Flavio Roman.