Inteligência artificial é inevitável e inadiável no serviço público
O serviço público de forma digital ao cidadão é inevitável e inadiável, pontua a presidente da Rede Nacional de Gestão Estratégica e Inovação das Procuradorias Gerais dos Estados e Distrito Federal (Renagei), Izabela Frota Melo. Mas um ponto se faz crucial: a governança.
“Admito que a governança nos órgãos pública é muito baixa. Mas temos de entender que só com ela vamos melhorar o serviço. A transformação digital passa pela governança”, afirma a presidente da Renagei, em entrevista à CDTV, do Convergência Digital, durante o evento Desafios para a transformação digital da Advocacia Pública nacional, realizado pela AGU, com organização da Network Eventos, em Brasília.
Izabela Frota Melo diz que o momento é de olhar o futuro, inclusive na advocacia, senão será o tempo de correr atrás do que outros setores estão fazendo. “Temos de olhar como fazer a mudança digital olhando para quem atende, o servidor, e para quem recebe. De novo, a governança é fundamental. Precisamos de normas, políticas, comitês, de dados organizados. A governança, na verdade, é o conjunto desses mecanismos”, detalha.
Questionada sobre a inteligência artificial, a presidente da Renagei diz que ela é inevitável e, ao contrário, do que muitos colocam, a IA não será um substituto da inteligência humana. “Se bem aplicada, a IA vai liberar o servidor para fazer as tarefas necessárias para políticas públicas mais eficientes”, diz. E como advogada, Izabela Frota Melo, defendeu a necessidade da sua regulamentação. Assista a entrevista.