IA Osiris, da Justiça do DF, entra em operação em dezembro e quer ganhar o Brasil
A partir de um investimento de R$ 3,5 milhões, em 2019, surgiu o projeto Osíris, que une os procuradores da PGDF e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e com soluções desenvolvidas pelas equipes do AI Lab (UnB-Faculdade do Gama) e do Dr. IA (UnB-Faculdade de Direito). Em fase final de testes, o Osíris deve entrar em produção até o final do ano, conta o professor da UNB, Fabrício Braz.
“Há um grande volume de processos e os servidores desempenham muitas funções repetitivas. Para reduzir esse alto volume de processos, o Osíris veio para simplificar e realizar essas funções”, explica Braz, que participou do evento Desafios para a transformação digital da Advocacia Pública nacional, realizado pela AGU, em Brasília, com organização da Network Eventos, nos dias 24 e 25 de setembro.
Questionado se o Osíris ficará apenas na justiça do Distrito Federal, Fabrício Braz diz que o desejo de quem desenvolveu a solução é que Estados e municípios queiram usar a ferramenta. “Não há uma dependência do Osíris com o Distrito Federal. E ficaremos muito orgulhosos se ela alçar voos”, diz. Sobre uso de tecnologia na Justiça, o professor da UNB diz que não se vive mais sem tecnologia. Assista a entrevista com Fabricio Braz.
