Telecom

OpenRAN: trabalhar duro para não perder o bonde do 6G

O OpenRAN perdeu o bonde do 5G porque faltou maturidade para produtos, mercado e fornecedores, diz o professor do Inatel, José Marcos Brito. Segundo ele, essa imaturidade até era esperada pelo fato de a tecnologia ser complexa e nova. “Só agora há a interoperabilidade. Então não dava mesmo para o 5G, até porque as empresas optaram pelos seus fornecedores tradicionais”, diz.

Já no 6G, aponta o especialista, é a chance de a tecnologia dar certo. “O 6G será completamente diferente do 5G. O 6G vai integrar o mundo digital com o biológico e com as máquinas. Será uma rede completamente nova. Então será mais fácil enxergar o benefício do OpenRAN. Mas há muito trabalho pela frente”, pontuou em entrevista à CDTV, durante a Futurecom 2024.

Um relatório divulgado pela consultoria Dell’Oro Group estima que o mercado de redes de acesso por rádio (RAN) de 6G deve alcançar US$ 30 bilhões até 2033. Ainda assim, o estudo também indica que o mercado de RAN, como um todo, passará por uma redução de 21% entre 2021 e 2029. Mas há o desafio de fazer as teles investirem, de fato, em novas tecnologias até por conta das receitas estagnadas. Assista a entrevista com José Marcos Brito, do Inatel.

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