Governo

INSS quer R$ 6 bilhões por ano no pregão da folha de benefícios

Bancos vão disputar gestão de 437,3 mil benefícios mensais

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realiza, em 22 de outubro, em São Paulo o pregão de sua folha de benefícios, que espera arrecadar cerca de R$ 6 bilhões anuais ao Tesouro Nacional.

O INSS estima que serão concedidos mensalmente 437.322 benefícios, dos quais 46% são benefícios permanentes e 54% temporários, como o auxílio-doença. Os benefícios terão valor médio de R$ 1.824,67.

A competição estabelece uma ordem de preferência entre as instituições financeiras para fazer o pagamento de benefícios administrados pelo INSS. Para participar os bancos devem ter múltiplas instituições, de forma a atender o grande volume de pagamentos, não cobrar tarifas de serviços dos segurados e permitir que o beneficiário mantenha conta corrente com a instituição bancária que escolher.

Além disso, uma inovação deste pregão é a exigência de que os órgãos pagadores possuam, no mínimo, um caixa eletrônico ou físico para o pagamento dos benefícios. Outra novidade é a superação da noventena do empréstimo consignado para o primeiro órgão pagador. Isso significa que os empréstimos contratados junto ao primeiro banco pagador somente poderão ser transferidos para outro banco após transcorridos 90 dias, a contar da concessão do benefício.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, disse que o pregão garante o bom atendimento aos beneficiários, especialmente nas regiões em que não há rede bancária muito presente. “Vamos atender ao interesse dos segurados que querem fazer o empréstimo consignado, mantendo a competição entre as instituições, e ainda aumentar o ganho do Estado com esse objeto”, declarou.


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