O Centro de Competência Embrapii em Open RAN – CPQD será o primeiro laboratório credenciado como centro de testes e integração de equipamentos e soluções para redes de acesso por rádio abertas na América Latina. Os equipamentos para o novo ambiente de testes laboratoriais e de campo, no valor de US$ 1,7 milhão, estão sendo doados pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, em uma iniciativa conjunta com o Departamento de Estado – por meio do Bureau of Cyberspace and Digital Policy – que tem como objetivo estimular a adoção da tecnologia Open RAN pelas operadoras móveis e a inovação no setor de telecomunicações brasileiro.
Como membro da O-RAN Alliance, o CPQD também está credenciando o Centro de Competência Embrapii em Open RAN como OTIC (Open Test and Integration Center) junto a essa comunidade que reúne operadoras móveis, fornecedores e instituições acadêmicas e de pesquisa de todo o mundo. Será o primeiro centro de testes e integração em Open RAN (OTIC) da América Latina – os demais estão localizados nos Estados Unidos e em países da Europa e da Ásia.
“O papel do OTIC é garantir a interoperabilidade das soluções de redes abertas, fornecidas por empresas diferentes, bem como a segurança cibernética dos equipamentos e um desempenho equivalente ao de soluções de redes de acesso proprietárias, de um único fornecedor”, afirma Gustavo Correa Lima, gerente de Soluções em Conectividade do CPQD. Ele explica que o laboratório tem condições de testar isoladamente os vários componentes, de hardware e software, de uma rede Open RAN. “Como OTIC, iremos atuar tanto na realização de testes para fabricantes que precisam homologar seus equipamentos e soluções Open RAN como também no apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação de soluções para redes abertas 5G e 6G no Brasil”, acrescenta o gerente do CPQD.
Com esse foco, o novo centro de testes e integração do Centro de Competência Embrapii em Open RAN – CPQD está alinhado ao esforço global para a reprodução dos mesmos procedimentos de testes em todos os laboratórios credenciados como OTIC, de modo a garantir que os resultados sejam os mesmos em todos os países. “Há um movimento de colaboração visando criar uma rede internacional de laboratórios com esse objetivo”, completa Correa Lima.