A Inteligência Artificial só vai cumprir as promessas desejadas se os gestores tiverem confiança na tecnologia, mas diz que IA traz urgências na reinvenção do uso da TI, pontua a 25ª edição de seu relatório Technology Vision, da Accenture.
A consultoria define o futuro como “moldado pela independência alimentada pela IA”. O estudo indica, segundo 69% dos executivos ouvidos por ele, que a IA traz urgência para a reinvenção e para a forma como os sistemas e os processos são projetados, construídos e operados. A pesquisa também prevê que a IA atuará cada vez mais como parceira de desenvolvimento de tecnologia e como embaixadora de marca pessoal.
“Mas desbloquear os benefícios da IA só será possível se os líderes aproveitarem a oportunidade para injetar e desenvolver confiança em seu desempenho e resultados de forma sistemática, para que empresas e pessoas possam desbloquear [suas] incríveis possibilidades”, afirma a consultoria.
A consultoria observa que para a maioria dos executivos ouvidos para o estudo – 71% – os verdadeiros benefícios da IA só vão ser possíveis quando construídos sobre uma base de confiança, e um pouco mais (81%) concorda que a estratégia de confiança deve evoluir paralelamente a qualquer estratégia de tecnologia.
“Embora as tecnologias convencionais tenham apoiado por muito tempo necessidades comerciais predeterminadas, este é um momento de transição geracional. A autonomia criada por esses sistemas generalizados de IA pode ajudar as organizações a serem, mais do que nunca, dinâmicas e orientadas por intenções”, explica Karthik Narain, executivo-chefe de tecnologia e CTO da Accenture. “Mas a confiança é a base de tudo, pois os sistemas só serão tão autônomos quando forem confiáveis.”
O estudo da Accenture ouviu mais de 4 mil executivos de 21 setores e 28 países e mais de 12 mil consumidores, realizadas de outubro a dezembro de 2024.