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Serasa: Carteira de Identidade Digital reduz risco de fraude para 0,08%

Segundo o bureau de crédito, outros documentos têm risco de 3,8%

Um estudo da datatech Serasa Experian, analisou mais de 2,8 milhões de transações financeiras realizadas com o uso da Carteira de Identidade Nacional (CIN) em outubro de 2024 e revelou que apenas 0,2% delas apresentaram indícios de fraude. Esse índice representa um risco de fraude de apenas 0,08% com o documento, significativamente inferior aos 3,8% registrados por outros documentos de identificação, como o RG e a CNH.

Entre os tipos de fraude associados ao uso da CIN, 38,68% estão relacionados a adulterações no documento. Outros casos incluem 8,9% de sobreposição de fotos e 8,44% de uso de documentos de terceiros, muitas vezes resultantes de furtos ou roubo de identidade.

A CIN, que substitui o RG em uma versão modernizada e padronizada, adota novos recursos de segurança, como o QR Code, e é vinculada ao CPF do cidadão, garantindo um número único de identificação em todo o Brasil. Essa padronização dificulta a emissão de documentos falsificados e reduz os riscos de fraude.

“O vínculo com o CPF impede que uma pessoa emita diferentes documentos em estados distintos. Agora, o número de identificação será o mesmo em qualquer lugar do país, o que elimina o risco de múltiplos RGs e documentos falsos”, explica Caio Rocha, Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian.

O estudo também destacou que as adulterações nos documentos ocorrem principalmente de duas formas: a modificação de documentos válidos, com a sobreposição de fotos – feita manualmente ou com o uso de Inteligência Artificial – e a criação de documentos falsificados contendo informações verdadeiras das vítimas, como nome, CPF, data de nascimento e filiação, mas com a foto do fraudador.


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