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A LLM tupi-guarani que o Serpro está desenvolvendo foi endossada pelo Núcleo de Inteligência Artificial do Governo, instalado na Secretaria de Governo Digital, do Ministério da Gestão e Inovação. A informação foi dada pelo diretor do Departamento de Infraestrutura de Dados Públicos da SGD, Renan Gaya, que participou do evento IA em Ação, realizado nesta terça-feira, 18/2, na sede do Serpro, em Brasília.
“O Serpro, a Dataprev, a ENAP (Escola Nacional de Administração Pública) têm capacidade de fazer IA sozinhos, mas escolhemos fazer junto. O Serpro não entrou como fornecedor contratado, mas como parceiro. Decidimos ir junto para somar. Não é fácil chegar ao consenso, mas estamos colaborando muito. A IA potencializa, mas traz riscos como imprecisão, alucinações, vieses e temos de ter o melhor para usar a IA no serviço público”, destacou Renan Gaya.
O presidente do Serpro, Alexandre Amorim, revelou que a estatal de TI do governo está qualificando cerca de 2500 funcionários em IA generativa. ” Nosso objetivo é que a IA melhore a tomada de decisões e agregue valor à produção das pessoas. A IA está vindo para colaborar com o trabalhador. Esse é o papel dela no serviço público”, afirmou.
Amorim adiantou poucos detalhes sobre a LLM em produção, mas revelou que ela utiliza todas as IAs disponíveis no mercado como base e é baseada em código aberto. “A LLM está sendo feita em conjunto, mas eu defendo que não podemos ter uma única IA. Quem tem uma, não tem nenhuma. Temos que ter várias IAs próprias, com nossas raízes e identidades. Precisamos do conhecimento e da inovação hoje”, destacou.