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ONS admite fila e recusa a novos pedidos de data centers no Nordeste e em São Paulo

"Algumas negativas de acesso imediato acontecem, e há outros pedidos com condicionantes por conta do impacto no grid", explica o Assessor Executivo da Diretoria de TI, Carlos Alexandre Prado.

Há pedidos de instalação de data centers sendo rejeitados no Brasil por conta da geração de energia, admite o Assessor Executivo da Diretoria de TI da ONS, Carlos Alexandre Prado. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante a UTCAL Summit, realizada na semana passada no Rio de Janeiro, ele diz que essas recusas acontecem, principalmente, nas regiões Nordeste e em São Paulo.

“Há solicitações sem condição de serem atendidas de imediato e outras conseguem com condicionantes por conta do impacto para se conectar e puxar energia do grid. Mas essa fila sempre existiu e ela é transparente no site da ONS”, adiciona Prado.

Segundo ele, se fala muito em TI em cloud first, mas a eletricidade disponível deveria ser a prioridade máxima de qualquer projeto de transformação digital. Prado admite que a demanda por energia vai aumentar por conta da Inteligência Artificial, mas assegura que o país tem todas as condições de atender, principalmente por conta da energia renovável.

“Temos condições de atender sim, mas o maior desafio hoje é a coordenação. Esse novo ator pede grandes cargas de energia e afeta a distribuição e a transmissão. Temos de orquestrar o conjunto de atores para se ter o menor impacto na segurança”, reforça. O diretor da ONS descarta a possibilidade de risco de apagão por causa dos data centers. Assistam à íntegra da entrevista com Carlos Alexandre Prado, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).


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