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BMP não adianta valores, mas diz que prejuízo está coberto depois de ataque hacker ao Banco Central

Instituição nega que algum cliente tenha sido impactado ou tenha tido recursos acessados.

Por meio de nota oficial, a BMP informa que, nesta segunda-feira, foi identificada uma ocorrência de segurança envolvendo a C&M Software — empresa autorizada e supervisionada pelo Banco Central do Brasil, responsável pela mensageria que interliga instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), incluindo o ambiente de liquidação do Pix.

O incidente de cibersegurança comprometeu a infraestrutura da C&M e permitiu acesso indevido a contas reserva de seis instituições financeiras, entre elas BMP, Bradesco e Credsystem. As contas reserva são mantidas diretamente no Banco Central e utilizadas exclusivamente para liquidação interbancária — sem qualquer relação com as contas de clientes finais ou com os saldos mantidos dentro da BMP.

A instituição – mesmo não revelando o montante impactado na ação hacker – assegura que nenhum cliente foi impactado ou teve recursos acessados. De acordo com a nota oficial, o ataque envolveu exclusivamente recursos depositados em sua conta reserva no Banco Central. O comunicado informa ainda que a BMP adotou todas as medidas operacionais e legais cabíveis e conta com colaterais suficientes para cobrir integralmente o valor impactado, sem prejuízo a sua operação ou a seus parceiros comerciais.

Finaliza dizendo que a instituição segue operando normalmente, com total segurança, e reforça seu compromisso com a integridade do sistema financeiro, a proteção dos seus clientes e a transparência nas suas comunicações.


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