
Minas Gerais criou o Centro Catalisador de Inteligência Artificial para desenvolver o ecossistema de TIC no Estado. A iniciativa foi criada pela Fapemig -Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, para unir governo, academia e setor privado. O presidente da agência de fomento, Carlos Arruda, admite que não há nada específico de edital dirigido à inteligência artificial, mas entende que os novos editais de pesquisa serão cada vez mais dirigidos à IA.
“Tivemos um crescimento de propostas ligadas à IA. Ela está virando prioridade nas pesquisas. Mas temos de entender o quê pesquisar e para quê”, observou Carlos Arruda, ao participar da 7ª Semana de Inovação, Inova 2025, organizada pela Network Eventos e pela Prodemge, em Belo Horizonte.
Arruda revelou que a Fapemig terá R$ 600 milhões no orçamento de 2026 para investir em Ciência e Tecnologia e já há a sinalização de reservar R$ 10 milhões para IA. “O fomento à pesquisa ainda é muito focado no investimento público. O setor privado precisa estar presente”, diz. Revela ainda que é preciso formar jovens talentos.
“Minas e o Brasil precisam de profissionais. Lançamos uma Bolsa Steam, com quase R$ 20 milhões, ainda com procura relativamente pequena e no ano que vem ela estará focada em Inteligência Artificial”, antecipa. Assista a íntegra da entrevista do presidente da Fapemig, Carlos Arruda.