Depois do boom da inteligência artificial generativa, a bola da vez é o agente de IA. “Todo mundo quer usar agentes, porque eles prometem autonomia de execução de tarefas e é a evolução natural de GenAI”, disse à CDTV, Ana Oliveira, diretora-sênior do escritório de inteligência artificial da Dell Technologies Brasil, durante o evento Dell Technologies Forum 2025.
Agentes de IA vêm sendo usados para resolver tarefas, têm objetivo, memória e alguma capacidade de reflexão e de raciocínio. “O que acontece é que os sistemas corporativos precisam estar organizados e desenvolvidos para interagir com essas tecnologias”, alerta a diretora-sênior. A explicação é que agente de IA nada mais é que um software que usa IA, mas muitos dos sistemas que precisam ser consultados por agentes não têm essa capacidade, porque eles são sistemas que são para humanos usarem.
Para você usar um agente, Ana Oliveira explicou que se deve identificar qual é o processo a automatizar e saber se os dados estão disponíveis, porque os agentes precisam aprender e para tanto precisam ter algum histórico. “Você precisa pensar nos dados, qual é a tarefa e qual é o nível de autonomia que você precisa.”
Na entrevista, a diretora explicou a diferença entre agentes autônomos e automação robótica de processos (RPA) e deu detalhes do que as empresas precisam considerar na adoção da IA agêntica. Seguir uma graduação de autonomia é importante para o sucesso do processo, assim como progredir gradualmente até ter confiança no sistema e saber que o agente de IA não vai fazer nada de errado.