Volvo: sem lesões graves ou vítimas fatais até 2020

Uma das metas mais audaciosas para o futuro da mobilidade, sem dúvida, é a da Volvo. Já faz alguns anos que, a cada novo lançamento, a marca sueca reafirma sua visão de “nenhuma lesão grave ou vítimas fatais de acidentes com veículos Volvo até 2020”.

Nas primeiras vezes que eu tive contato com esse objetivo, lá por 2013, 2020 parecia algo distante como uma geração para frente. Mas não, na verdade faltavam poucos anos. E agora, em 2017 podemos dizer que estamos às vésperas da “data limite” que a Volvo se auto-sentenciou. Conseguirá cumprir o seu próprio desafio?

Independente se esta máxima se tornar realidade em 2020 ou 2025, o certo é que este pensamento fez com que a marca acelerasse, e muito, o desenvolvimento de novas tecnologias de segurança.

Um exemplo é o SUV XC60, apresentado recentemente no Salão do Automóvel de Genebra. Ele traz alguns recursos inovadores, como o City Safety e o Sistema de Informação de Ponto Cego (Blind Spot Information System)


O City Safety entra em ação quando a frenagem automática não seria suficiente para evitar uma colisão em potencial. Nessas circunstâncias, o carro oferecerá assistência à manobra para evitar o obstáculo à frente. O dispositivo atua entre 50 e 100 km/h e ajuda a evitar batidas com outros veículos, pedestres e animais de grande porte.

O sistema de ponto cego é ainda mais interessante. Mais do que “avisar” o motorista que há um veículo na sua área “cega”, ele simplesmente traz o carro de volta à posição segura. “O novo XC60 tem todos os benefícios da tecnologia de segurança que havíamos introduzido nos carros da série 90. Queremos sempre desenvolver sistemas de segurança automotivos baseados na segurança na vida real. Nossa visão é de que ninguém seja morto ou sofra lesões graves num carro novo da Volvo até 2020”, destaca o diretor Sênior do Centro de Segurança da Volvo Cars, Malin Ekholm.

US$ 1 bilhão

A Ford pretende lançar o seu primeiro veículo autônomo até 2021. Para isso, anunciou um plano de investimento de US$ 1 bilhão na Argo Al para os próximos cinco anos. A empresa de inteligência artificial terá como missão desenvolver um sistema de direção virtual para futuros veículos da marca norte-americana.

A equipe atual que desenvolve o sistema de direção virtual da Ford – o software de aprendizado de máquina que atua como o cérebro dos veículos autônomos – será combinado com a experiência em robótica da nova parceira.

Pelo acordo de parceria, a Ford será a acionista majoritária da Argo AI, mas a startup de robótica terá independência total para operar.

Conectividade na nuvem

A Jaguar Land Rover, maior fabricante de automóveis do Reino Unido, anunciou que adotará uma plataforma inédita de conectividade. A fornecedora será a CloudCar, líder mundial no desenvolvimento de experiências de conectividade ao volante.

A nova plataforma na nuvem disponibiliza toda a capacidade da tecnologia disponível atualmente em veículos conectados. Tais tecnologias incluem aplicações melhoradas dos comandos de voz e maior nível de personalização.

A Jaguar Land Rover pretende ser a primeira fabricante a incluir a nova geração da plataforma Cloud Car em seu primeiro veículo 100% elétrico, o Jaguar I-Pace.

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