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Congresso Nacional cria Frente Parlamentar de Economia Digital

Com o objetivo de inserir de forma efetiva o debate sobre Economia Digital e Colaborativa no Congresso Nacional, será lançada, na próxima quarta-feira (17/5), a Frente Parlamentar Mista de Economia Digital e Colaborativa. “Temos que dar o espaço necessário no debate nacional a esse tema tão relevante e que faz parte do cotidiano de todos nós. Mas é fundamental o foco naquilo que a sociedade espera e que pode ser favorável a ela”, destaca o presidente da frente, deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO). O evento contará com a participação do ministro Gilberto Kassab, de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Também estarão presentes, além de deputados, senadores e outras autoridades federais, estaduais e municipais, representantes da sociedade civil organizada e de grandes empresas do segmento, como Facebook, Google, Apple, IBM, Microsoft, Uber, 99, Airbnb, Spotify, Totvs e Netflix, além de entidades que representam o setor, caso da Associação Brasileira de Internet (Abranet) e Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES).

“Vamos identificar todas as proposições que estão em andamento sobre temas relacionados com novas tecnologias. É claro que as duas Casas (Câmara e Senado) têm seus ritos, mas a frente pode atuar como um elo entre o Parlamento, as empresas de Economia Digital e a sociedade. Ocorre que, muitas vezes, a pressão e o lobby dos representantes dos setores tradicionais acabam tendo uma relevância muito grande sobre o Congresso, e isso é absolutamente legítimo, e a Nova Economia não tem uma presença tão grande até por muitas terem poucos anos de atuação”, pontua o deputado federal, Thiago Peixoto.

Ainda para o parlamentar,, em um conflito de interesses entre um setor tradicional e uma empresa da nova economia, o que tem que prevalecer é o que for mais favorável à sociedade. “O Parlamento tem que atuar nesse sentido. Os setores tradicionais não podem usar a legislação como escudo para garantir reserva de mercado e impedir o avanço tecnológico e o desenvolvimento. O corporativismo não pode vencer a inovação”, completou.


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