Bradesco foca em Corda e HyperLedger Fabric para desenvolver projetos em blockchain
O Bradesco vê o blockchain como uma oportunidade e está focando, neste momento, nas plataformas Corda e HyperLedger Fabric para fazer provas de conceito e explorar a tecnologia. O banco integra o consórcio internacional R3 e faz parte do grupo de trabalho blockchain da Febraban. Em entrevista concedida à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Ciab FEBRABAN 2017, George Marcel Smetana, consultor do departamento de pesquisa e inovação do Bradesco, justificou que o banco precisa de uma plataforma que ofereça suporte à instituição.
Na entrevista, o consultor avaliou que blockchains públicos e privados vão coexistir, assim como as plataformas por trás desta tecnologia, sendo que cada uma terá um foco de adoção. Smetana também explicou o uso de blockchain para identificação de máquinas (computadores, celulares e tablets) e prevenção a fraudes.
Os IDs poderiam ser compartilhados não apenas entre bancos, como também com empresas que oferecem comércio eletrônico. “Para um ID que sempre acessa a mesma conta a probabilidade de fraude é baixa. Mas muitas máquinas acessando a mesma conta pode ser normal ou não. Já se o número de máquinas acessando a mesma conta cresce, aumenta a chance de fraude”, descreveu.
Atualmente, cada banco tem uma solução de ID de máquina e elas não conversam entre si. A proposta é que todos os bancos gerem um único ID de máquina para que haja um padrão brasileiro de ID de máquina e, com base nisto, as empresas teriam o histórico de fraude não apenas delas, como também de todas que integram o blockchain. “Com ID de máquina compartilhado, teremos troca de informação sobre a reputação das máquinas e cooperação entre os participantes.” Confira a íntegra da entrevista: