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Joinville fecha aliança para adotar Internet das Coisas

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e a Prefeitura de Joinville passarão a trabalhar em conjunto para desenvolver projetos relacionados à Internet das Coisas (IoT) com o objetivo de melhorar a infraestrutura da cidade.  “Pretendemos triplicar os índices econômicos e sociais da cidade em 30 anos, e fazer com que ela seja considerada uma cidade inteligente no futuro”, afirmou o prefeito da capital, Udo Doher.

O município já investe em sistemas eletrônicos como o Sigeor, Simgeo e Sei, ferramentas online que facilitam a busca por informações geográficas, administrativas e jurídicas da cidade. Contudo, a prefeitura pretende ir mais longe, e prevê acordos para transformar a cidade em um centro digitalizado e inteligente em longo prazo. A parceria com a Poli caminha nesse sentido. “Não estamos olhando para a Joinville de hoje, mas para Joinville do futuro”, completou Doher. A Poli quer entrar com inovação em diferentes setores, entre eles, saúde, segurança pública e educação.

A Universidade já desenvolveu projetos relacionados com a IoT. Um deles, o Smart Campus, resultou da parceria entre a Huawei e a Poli, proporcionada pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade. A ferramenta se utiliza de dispositivos e câmeras de alta tecnologia para identificar pessoas em atividades suspeitas dentro do campus. Esses dispositivos detectam rostos e objetos e enviam as informações para um banco de dados em nuvem, que por sua vez é capaz de identificar a pessoa se ela estiver cadastrada no sistema. Se houver indícios de atividades suspeitas, o sistema envia um alerta de segurança.

Fabio Cabrini, pesquisador do PSI, desenvolveu sua tese de doutorado sobre o software e fez uma apresentação prática para o público do evento. “Estamos trabalhando para que no futuro a ferramenta consiga identificar o caminho que a pessoa faz dentro da universidade e possa até traçar o perfil da mesma, mas ainda precisamos de melhor conectividade”, concluiu.


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