Startups vão deixar de olhar para o umbigo do Brasil e vão buscar o mundo
O mercado nacional é grande e repleto de oportunidades, mas é um equívoco o empresário brasileiro de TI não pensar globalmente. “As startups são o caminho para o Brasil pensar globalmente. Eles têm jovens que não querem mais barreiras. O Brasil é grande, mas o mundo é muito maior”, preconiza o presidente da Assespro Nacional, Jeovani Salomão.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Paraná TIC, realizado de 26 a 28 de julho em Foz do Iguaçu, organizado pela Assespro Paraná, o presidente da Assespro Nacional disse que é a pressão do cidadão que faz a gestão pública se mobilizar para ampliar a oferta de serviços digitais. “O governo funciona à medida que o cidadão cobra e pressiona; só assim ele começa a agir. Se uma entidade privada oferece serviço pela Internet, o governo também tem de oferecer”, afirmou Salomão.
Com relação à MP 774, o presidente da Assespro Nacional considera que ela precisa ser votada até 10 de agosto para assegurar a volta à desoneração da folha. “Se ela não for votada, voltamos ao status anterior, mas certamente o governo vai voltar com a Medida Provisória em 2018. O momento é de ficar atento. O nome desoneração é muito ruim. Nós ganhamos no INSS, mas pagamos mais FGTS e impostos. E ao falar em desoneração parece que o setor de TI não quer pagar imposto e não é isso. Nós empregamos muito”, acrescentou Jeovani Salomão.
Ainda de acordo com o executivo, o maior ganho do momento turbulento com relação à competitividade do setor foi a mobilização dos empresários, que foram lutar pelo seu direito junto aos parlamentares e ao governo. “Eles tiveram papel central. Eles agiram como o cidadão que cobra o seu direito”. Na percepção do presidente da Assespro Nacional, “o mercado cansou de esperar pelo fim da crise e está se movimentando”. Assistam à entrevista com o presidente da Assespro Nacional, Jeovani Salomão.