Algar Telecom batiza centro de inovação digital como Brain
Conforme o portal Convergência Digital antecipou em visita à sede da Algar Telecom, a operadora inaugurou nesta terça-feira, 08/08, o seu Centro de Inovação Digital da Algar Telecom, em Uberlândia, sede da companhia, e que foi batizado como Brain (cérebro em inglês).
O Centro vai atuar em quatro “avenidas”: internet das coisas (IoT), cyber security, cloud (SaaS) e digital. “Já temos quatro projetos em andamento no Brain. Por enquanto, a prioridade é o desenvolvimento de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, voltadas para o segmento B2B”, afirmou o diretor de Inovação, Osvaldo Carrijo. “Porém, nossa meta é ultrapassar fronteiras e atuar com inovação em outras indústrias”, complementou.
Neste primeiro momento, os projetos, que serão selecionados por um Comitê Executivo, visam pavimentar algumas tecnologias para dar robustez ao trabalho e possibilitar ações mais disruptivas no futuro. “As ‘avenidas’ escolhidas têm sintonia com a jornada digital da Algar Telecom e estão interligadas. Não podemos pensar em IoT, por exemplo, sem levar em consideração a segurança”, explicou o executivo.
Parcerias de inovação
Faz parte da cultura de uma empresa que tem a inovação como pilar estratégico buscar parcerias. Segundo Carrijo, este é o conceito básico do Brain. “Vamos atuar por meio de parcerias estratégicas com grandes organizações, universidades e startups. Entendemos que esse é um caminho promissor, que proporciona vantagem competitiva para ambas as partes e beneficia a economia do País.”, ressaltou.
A opção por atuar com foco no B2B não é por acaso. Desde 2015, a Algar Telecom investe na expansão geográfica de sua operação neste segmento, em cidades das regiões centro-oeste, sudeste e sul. A ideia é aliar a expertise da companhia em conhecimento, relacionamento e fornecimento de serviços TIC a esse público, com parceiros que detenham know how no desenvolvimento de tecnologias, visando à criação de soluções específicas para grandes, médias e, principalmente, pequenas empresas.
O trabalho será realizado utilizando a metodologia ágile, denominada scrum, cujos pilares são transparência, inspeção e adaptação. Profissionais multidisciplinares formarão os chamados squads, que terão duração de 4 a 6 meses. Esse formato permite um desenvolvimento mais dinâmico e focado, com entregas rápidas.
Os associados [como são chamados os funcionários da empresa] vão se desvencilhar totalmente das suas atividades do dia a dia para se dedicarem exclusivamente ao projeto. O objetivo é que esse método seja difundido em todas as áreas da Algar Telecom. “O Brain vai subsidiar a mudança de toda estrutura de organização”, enfatizou Carrijo.
A construção de um centro de inovação em Uberlândia (MG), cidade onde está localizada a sede da companhia, vai fortalecer o ecossistema de inovação na região e no estado. Segundo o Sistema Mineiro de Inovação (SIMI), existem hoje 121 centros de pesquisa, parques tecnológicos, incubadoras, polos de excelência e inovação, NITs, entre outras instituições atuantes. A maioria delas faz parte de universidades ou órgão públicos.
Para Carrijo, a iniciativa da Algar Telecom, uma instituição de ciência e tecnologia privada, vai somar esforços e contribuir não só para o ecossistema mineiro, mas de todo o Brasil. “A companhia nasceu, acredita e investe no País. Vamos além, ao formar parcerias para simplificar, digitalizar e melhorar a vida das pessoas”.
À primeira vista, Brain remete a cérebro, seu significado em inglês. Trata-se de uma boa referência. Afinal, é por meio da conexão do pensamento que a inovação acontece. Porém, a marca também reforça o DNA da Algar Telecom. “Nosso jeito de inovar, portanto, será à moda brasileira: com bossa, ginga, ousadia e sem amarras”, concluiu Carrijo.