Telecom

Internet das Coisas: redes LPWA serão um mercado de US$ 1,8 trilhão

As implantações antecipadas redes comerciais de baixa potencia e grande alcance (LPWA, na sigla em inglês) em espectro licenciado pelas teles móveis vão gerar uma receita de US$ 1.8 trilhão até 2026, sustenta a GSMA, tendo como base um estudo feito pela Machina Research. As Américas serão a principal região e vão representar quase um terço do total projetado, ou US$ 534 bilhões.

O relatório possui um dado curioso: as casas conectadas vão superar os carros conectados até 2026 em termos de receita. A demanda da casa conectada deverá gerar US$ 441 bilhões, já os carros conectados têm uma rentabilidade prevista em US$ 273 bilhões. Os eletrônicos de consumo vão ficar com US$ 376 bilhões. As cidades conectadas, por sua vez, ficam atrás e devem render cerca de US$ 78 bilhões.

As redes móveis de Internet das Coisas deverão ter 862 milhões de conexões ativas até 2022, aponta ainda o estudo da Machina Research, sendo que 56% delas serão conexões LPWA, que vão suportar, entre outras, rastreamento de ativos industriais e iluminação de cidades, que exigem soluções de baixo custo, uso baixo de dados, exigem bateria de longa duração e podem ser usadas em lugares remotos.

“Encorajamos as operadoras a implantarem redes móveis para Internet das Coisas. Com a infraestrutura, será possível acelerar ainda mais as aplicações e o consumo delas”, reforça o CTO da GSMA, Alex Sinclair. Nas contas da associação, até aqui 12 operadoras móveis lançaram 15 serviços comerciais, sendo elas AT&T, Telstra, Verizon, China Mobile, China Telecom, China Unicom, Deutsche Telekom, KT, LG Uplus, M1, Turkcell e Vodafone.


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