Brasil despenca 12 posições em ranking mundial de proficiência em inglês
O Brasil caiu do 41º para 53º lugar no ranking mundial do nível de conhecimento de inglês, mantendo-se no nível de baixa proficiência no idioma, de acordo com o levantamento da EF Education First, que avaliou 1,3 milhões de pessoas de 88 países. Pela quarta vez nesses oito anos de EF EPI, a Suécia ficou no topo do ranking, deixando a Holanda em segundo, seguida por Singapura, todas classificadas com proficiência muito alta. A Líbia obteve o pior resultado entre os países classificados com proficiência muito baixa.
“Nossa pesquisa mostra que países e indivíduos continuam a investir no ensino e aprendizado de inglês, reconhecendo a importância da linguagem como uma alavanca para a competitividade”, disse o Dr. Minh N. Tran, diretor sênior de pesquisa da EF. “Desde que a EF começou a publicar o EPI, este ranking tornou-se o ponto de referência de fato para governos, empresas e educadores quando eles discutem habilidades em inglês”.
O vice-presidente de Relações Acadêmicas da EF na América Latina, Luciano Timm, destaca que a baixa proficiência em inglês no país é um entrave para o desenvolvimento e para a inovação, e assim um ponto estratégico para o novo governo que assumirá em janeiro de 2019. “O resultado é bastante preocupante. É o pior cenário desde 2012 e, agora, está mais claro que nunca que há boas práticas globais que são constantes do estudo e que podem ajudar muito o pais”.
A América Latina é a única região a mostrar um leve declínio geral na proficiência em inglês. As pontuações na região permanecem mais uniformes do que em qualquer outro lugar, com apenas uma pequena diferença entre os países com menor e maior proficiência. A Europa continua a ser o líder global na proficiência em inglês. Oito dos dez primeiros lugares do ranking são ocupados por países europeus.
A África mostra ganhos mais fortes em proficiência em inglês do que qualquer outra região, com a Argélia, o Egito e a África do Sul melhorando em dois ou mais pontos. Pela primeira vez, uma nação asiática (Singapura) fica entre os três primeiros colocados. No entanto, a Ásia continua a possuir uma grande divisão regional entre os países com maior e menor proficiência. As mulheres continuam a superar os homens em inglês no mundo todo, e essa diferença de gênero vem aumentando desde 2016. O relatório completo pode ser acessado em: www.ef.com.br/epi/