Brasil precisa agir o quanto antes para reter os talentos de IA e ciência de dados
Criada em 2017, a Rede de Ciência de Dados e Inteligência Artificial do Rio de Janeiro conta, hoje, com 55 associados e o mais recente a aderir foi a CEFET, escola técnica federal. Mas ainda há muito por fazer, admite o responsável pela CDIA, Newton Fleury. “Nós temos a missão de articular o conhecimento entre universidades, empresas e pessoas”, relata.
Com relação à formação de profissionais, Fleury sugere que o governo elabore uma política pública que leve em conta o modelo STEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. “Esse modelo já está sendo usado nos Estados Unidos, China e na Europa. Aqui ainda está muito incipiente e ainda em poucas escolas, como a ORT, que é voltada para as classes A, B e C. Infelizmente, as escolas públicas estão muito distante dessa realidade”, lamenta o especialista.
Fleury adverte que o Brasil está exportando talentos para os Estados Unidos e para a Alemanha, que estão criando políticas de atração de jovens para atender as suas demandas na área da economia digital. Assistam a entrevista com Newton Fleury.