Destreza digital: ela vai fazer a diferença no seu emprego
A automação de tarefas com recursos de Inteligência Artificial (IA), a destreza digital e o trabalho híbrido com equipes distribuídas serão as três tendências principais que impactarão o futuro do trabalho em escala global, reporta o Gartner.
“Em 2020, organizações de todo o mundo experimentaram um aumento repentino do trabalho remoto. Durante essa mudança, a automação da força de trabalho, a destreza digital (digital dexterity, em inglês) e o trabalho híbrido proporcionaram valor de negócios significativo, crescimento da receita e apoio prático para que as organizações pudessem dar continuidade a seus negócios”, avalia Rashmi Choudhary, Analista Principal de Pesquisa do Gartner.
Um tema apareceu diferente em 2020: a destreza digital, que de acordo com a consultoria será crítica para o trabalho. Isso porque as organizações podem construir uma vantagem competitiva, permitindo e valorizando a destreza digital de suas equipes. À medida que as organizações aceleram suas iniciativas de transformação digital, uma forte força de trabalho digitalmente hábil se tornará fundamental.
Por essa razão, os CIOs e líderes de TI devem se concentrar na expansão dos conceitos de TI e trabalhar em estreita colaboração com os líderes de RH para ajudar os funcionários a adotarem rapidamente novas tecnologias e investir em algoritmos e programas de treinamento bem estruturados que identifiquem as habilidades e competências dos profissionais para melhorar a destreza digital da operação como um todo.
“As habilidades são descritas como a nova moeda para o talento. Elas são um elemento fundamental para o gerenciamento da força de trabalho em qualquer setor. A detecção e avaliação de habilidades aprimoradas e automatizadas permitem uma agilidade organizacional significativamente maior”, completa Rashmi Choudhary.
De acordo com a pesquisa do Gartner, 48% dos funcionários provavelmente continuarão o trabalho no formato remoto após a pandemia, em comparação com 30% que tínhamos no mundo pré-pandêmico. “A COVID-19 acelerou essa tendência, forçando muitas organizações a transferirem uma grande proporção –ou até mesmo toda sua força de trabalho –para o modelo remoto. Após a COVID-19, muitos funcionários desejarão trabalhar a distância mais do que antes da pandemia”, acrescenta a analista.
As organizações irão expandir sua população de trabalhadores híbridos para permitir mais flexibilidade no gerenciamento das equipes, tanto para economia de custos quanto para lidar com ausências temporárias devido a doenças ou assistência médica. Há um interesse renovado entre as organizações de TI e de RH em plataformas de trabalho remoto de última geração, o que melhora o tempo e a presença, o escalonamento das operações, gerenciamento de ausências e organização de tarefas para trabalhadores que atuam a partir de modelos híbridos.