Eduardo Ricotta assume comando da Ericsson Brasil
Em um momento de turbulência econômica, a Ericsson troca o comando no país. Sai Sergio Quiroga – que vai assumir uma função na matriz da empresa na Suécia – e entra Eduardo Ricotta, que já respondia pela vice-presidência no país e está na empresa há 24 anos.
“Tenho por objetivo atuar ainda mais em serviços digitais, como virtualização e soluções em cloud, além de 4G e internet das coisas. É essencial mantermos a parceria com nossos clientes para atender não só as necessidade deles como também de seus usuários. Vamos melhorar a eficiência da unidade Brasil, dentro do escopo de negócios globais da Ericsson”, frisou Ricotta no comunicado oficial da sua nomeação.
Antes de ser nomeado presidente, o executivo atuou como vice-presidente da empresa com escopo para América Latina e Caribe. Com a recém reestruturação global da Ericsson, a região América Latina e Caribe foi extinta, consolidando-se agora em três unidades comerciais: Brasil, América do Sul (com exceção do Brasil) e México & América Central e Caribe.
Agora, Ricotta passa a comandar todas as operações da empresa no Brasil, que conta hoje com mais de 4.000 colaboradores, e inclui a fábrica instalada há mais de 60 anos em São José dos Campos, e o Centro de Inovação, com atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, em Indaiatuba, ambos no interior de São Paulo.
Com ampla experiência internacional adquirida em funções na Europa, América Latina e Caribe pela Ericsson, Eduardo Ricotta é casado, pai de duas filhas e acredita ser um bom jogador de futebol. Acorda cedo e corre todas as manhãs. Mineiro, é formado em Engenharia de Telecomunicações pelo Inatel no Brasil, pós-graduado em Marketing pela ESPM, em Management pela FGV; e possui MBA Executivo pelo Insper. O executivo também possui Especialização em Negócios na Columbia University, Wharton, Cambridge e London Business School.
No último dia 18, a Ericsson divulgou o resultado financeiro para o segundo trimestre.A empresa amargou novo prejuízo de US$ 120,4 milhões, dando sequência ao resultado negativo do primeiro trimestre. Neste ano, as perdas já chegam a US$ 1,4 bilhão. As receitas caíram 8%, para o equivalente a US$ 6 bilhões.
O Brasil apareceu como um dado positivo no balanço. Embora a companhia não dê os números locais, o balanço aponta que o país cresceu em receitas. A região da América Latina, no entanto, encolheu 11%. África e Oriente Médio diminuíram 17%. América do Norte, 7%. Norte e Leste Asiático, 3%. No resto do mundo, não houve nem queda, nem crescimento.