Em São Paulo, sem acordo em 2020, patrões e empregados de TI discutem Convenção 2021
Nesta segunda-feira, 18/01, mesmo sem ter um acordo sobre a convenção coletiva de 2020 – terá uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho no dia 27 de janeiro – patrões e empregados de TI em São Paulo tiveram a primeira reunião para discutir a convenção coletiva de 2021. E já no primeiro encontro, houve impasse. Os trabalhadores pediram reajuste de 6,90%, a ampliação da licença maternidade para 180 dias e do auxílio-refeição para R$ 25. A categoria também continua pleiteando a manutenção de todas as cláusulas e conquistas históricas da categoria.
Já o patronato, pelo Seprosp, ofereceu um reajuste de 4% e ficou de estudar a ampliação da licença maternidade para 180 dias. O Seprosp se mostrou contrário a cláusula de Adesão, cláusula que acabou com as Cartas de Oposição e que garante a sustentação financeira da entidade, respeitando a autonomia sindical.
“A sustentação financeira do Sindpd nos possibilitou resistir e avançar ao ponto de termos uma das melhores Convenções Coletivas de Trabalho do Brasil. Uma coisa tem que ficar clara para todos, a asfixia da entidade sindical é parte do processo de precarização das relações de trabalho. Não é à toa que travaram nos últimos três anos o Acordo neste ponto”, enfatizou o presidente do Sindpd/SP, Antonio Neto.
O sindicalista disse que o Sindpd/SP está aberto para as empresas que queiram negociar. “Estamos à disposição das empresas para fecharmos Acordos Coletivos de Trabalho. Nos mande um Whatsapp ou e-mail que abrimos a negociação. Vamos buscar todas as empresas para fecharmos acordos, já fizemos isso em 2020 e com muito trabalho, realizamos mais de 600 assembleias virtuais”, adicionou Neto.
*Com informações do Sindpd/SP