Carreira

Governo digital faz Rio de Janeiro pular da 24ª para a segunda posição na geração de empregos

Estado respondeu por 164 mil empregos diretos, muitos gerados pela digitalização, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico, Vinícius Farah.

O programa de transformação digital do Rio de Janeiro tem como benchmark o governo da Estônia, considerado o país com maior abrangência de governo digital. Mas Vinícius Farah, secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Vinícius Farah, admite que tem a Estônia como exemplo na tarefa de tornar o Estado 100% digital, mas diz que é uma missão desafiadora, uma vez que a Estônia tem 1,2 milhão de habitantes ante os 18 milhões do Rio de Janeiro.

Mas ações práticas estão acontecendo. Hoje, a abertura de uma empresa leva 40 minutos na Junta Comercial, antes levava de três a quatro meses. A CPPDE (Comissão Permanente de Políticas para o Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro) levava até um ano para o enquadramento para um incentivo fiscal, sem ferramentas tecnológicas.

“Hoje com a chegada do SEI, temos um processo mensal em que são avaliados de 40 a 65 processos em que validamos de 45% a 55% do total de pleitos de enquadramento em benefícios fiscais. Isso mostra o impacto de ferramentas tecnológicas. Antes falávamos em desburocratização, hoje a palavra mais adequada é digitalização”, reforça Farah, que participou do Tech Gov Fórum Rio de Janeiro, realizado pela Network Eventos, na semana passada.

Segundo ele, a digitalização mudou o Estado. Há dois anos e meio, o Rio de Janeiro era o 24º na geração de empregos, atrás do Acre. Nos últimos 13 meses, consecutivamente, o Rio ocupa a segunda colocação. “Foram 164 mil empregos gerados, mais de 20% do total de 700 mil empregos gerados no Brasil. Isso só está acontecendo e de forma tão robusta porque o estado tem uma ferramenta digital como maior parceiro do desenvolvimento econômico”, diz o secretário. Assistam a entrevista.


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