Greve da Cobra Tecnologia impacta a manutenção de TI do Banco do Brasil
Não houve acerto e a greve dos trabalhadores da ex-Cobra Tecnologia, atual BBTS, segue em São Paulo, Paraná, Joinville e Mato Grosso. A BBTS presta suporte de TI para o Banco do Brasil e é responsável pela manutenção dos caixas eletrônicos e das agências, pelas portas giratórias, pelo processamento de dados, impressão de documentos, entre outros serviços essenciais que causam grande impacto na vida dos usuários.
“Os chamados continuam se acumulando. Só em São Paulo foram aproximadamente 300 equipamentos parados nos bancos, sem o primeiro atendimento. Uma das maiores consequências da nossa greve é essa, o não atendimento aos equipamentos de tecnologia da informação dos bancos. Estamos indo para a quarta semana de greve, é uma greve longa, e mesmo assim o movimento continua forte”, analisa Wildston Xavier de Mesquita, membro da OLT da Cobra Tecnologia.
Os funcionários da Cobra atendem cerca de 23 mil terminais de autoatendimento, sendo 20 mil localizados em agências e outros 3 mil externos, em locais como aeroportos, fóruns, shoppings. Sem resposta aos chamados e com as máquinas paradas, os clientes do Banco do Brasil deixam de ter os serviços prestados com eficiência pelo banco.
No dia 30 de maio, a Federacao Interestadual Trabalhadores em Tecnologia da Informacao- FEITTINF atendeu os trabalhadores da Cobra e deu entrada, junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), no processo de dissídio coletivo de greve. O processo está ocorrendo em situação de greve, iniciada pelos trabalhadores no dia 21 de maio.
A data da mesa de conciliação ainda não foi divulgada, e a Federação está no aguardo da notificação. A intenção é a de tentar chegar a um acordo; caso nenhuma das partes aceite as propostas apresentadas, o caso vai a julgamento, o que deve definir o futuro dos trabalhadores da Cobra Tecnologia.