Carreira

IBM lidera força-tarefa para capacitar jovens do ensino médio em TICs no Brasil

A transformação digital são as pessoas e os jovens precisam ser atraídos para as TICs e suas novas tecnologias como Inteligência Artificial, Blockchain e outras. Nesta quarta-feira, 05/12,  a IBM anunciou o lançamento do P-TECH, programa educacional patrocinado pela companhia, no Brasil. A proposta é formar estudantes no ensino médio, técnico e superior tecnológico em cinco anos.

A primeira parceria foi firmada com o Centro Paulo Souza, do Governo de São Paulo e serão duas turmas com 80 alunos: uma na zona leste da capital paulista e outra em Americana, próxima ao centro da IBM, em Hortolândia, no interior do Estado. As aulas começam em fevereiro de 2019. Os alunos vão se inscrever no curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas’. O grande objetivo: levar a tecnologia para o mundo real desses jovens.

“Sou formado em técnico no nível técnico. Aprendi programar desde muito cedo e sinto falta dessa especialização no Brasil. O programa P-Tech quer consolidar o técnico. Um excelente profissional dessa nova jornada digital não precisa ter curso superior. É bom ter? Claro que é. Mas se ele tiver uma formação técnica especializada, esse profissional já pode fazer a diferença. O P-Tech no Brasil tem um olhar forte para o ensino médio. Temos que preencher vagas em novas tecnologias”, afirmou o presidente da IBM Brasil, Tonny Martins, em encontro com a imprensa na capital paulista.

O programa está desembarcando na América Latina – além de Brasil, a Colômbia também está contemplada na política- e foi criado em 2011, em Nova York, também para fomentar o ecossistema direcionado à jornada digital. “Vamos bancar e sustentar duas turmas. Mas mais do que isso: estamos chamando nosso ecossistema para também patrocinar esse tipo de ação. A ideia é criar uma força-tarefa para acelerar o conhecimento no Brasil. Quanto mais gente participar, melhor será. A ideia é deixar São Paulo. É ampliar para outras unidades. Nós estamos jogando a semente. Que outros possam aderir”, acrescenta o executivo.


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