Impasse já marca a negociação salarial de TI em SP para 2019
A negociação salarial dos trabalhadores de TI de São Paulo em 2019 começa com impasse entre patrões e empregados. De acordo com o Sindpd/SP, os patrões ofereceram reajuste de 2,75% e propuseram meia hora de almoço. Também querem que o tempo gasto pelo trabalhador em viagens a serviço não seja computado como horas in itinere, a não obrigatoriedade de pagamento de PLR, que o trabalhador pague a taxa de homologação das rescisões de contrato no Sindpd e o fim da obrigatoriedade de as empresas pagarem o adiantamento de salário.
À comissão patronal, o Sindpd/SP apresentou a proposta de 6% de reajuste nas cláusulas econômicas, R$ 20 para o auxílio-refeição, licença-maternidade de 180 dias, criação do auxílio-alimentação além do já garantido pela CCT e a manutenção de toda a pauta enviada pelo Sindpd aos empresários, bem como rechaçou todas as cláusulas que retiram direitos da categoria e enfraquecem a Convenção Coletiva.
O presidente do Sindpd/SP, Antonio Neto, lembra que a Convenção Coletiva de Trabalho é um instrumento para assegurar os direitos dos trabalhadores de TI e uma ferramenta importante para regrar o mercado de trabalho, que também dá segurança às empresas. A próxima reunião está agendada para o dia 29 de janeiro. As propostas dos patrões podem ser vistas aqui.