Justiça do Espírito Santo perde 20% de mão de obra e suspende projetos de TI
A Justiça Estadual do Espírito Santo perdeu 20% da força do trabalho em TI de 2022 para 2023 e teve que suspender, alongar ou parar projetos relevantes para o cidadão, conta o diretor de TI, Carlos Vinícius de Arimatea. Segundo ele, um dos projetos afetados é a adesão do Tribunal de Justiça do Estado ao Processo Judicial Eletrônico, o PJE. O Estado é um dos últimos a aderir ao processo digital.
“Quem perde é o cidadão que tem de ainda ir ao tribunal para pegar informação. Nós tivemos que alongar porque faltou mão de obra especializada em TI”, lamentou Arimatea. À CDTV, do Portal Convergência Digital, o diretor de TI diz que há uma defasagem salarial muito grande entre os profissionais de carreira e faltam políticas de atração para esses profissionais no serviço público.
“Muitos deixaram a Justiça por conta de propostas melhores da iniciativa privada”, diz. E há uma outra questão: a iniciativa pública demora muito a repor essa mão de obra. Assistam a entrevista com o diretor de TI da Justiça do Espírito Santo, Carlos Vinícius de Arimatea.