Renata Bertele, da Oi: Mulheres sejam protagonistas
Empoderar mulheres para que sejam as protagonistas da própria história. Foi esta a mensagem principal da Oi durante sua participação no evento “Agora é que são Elas – Protagonismo Feminino nos Negócios”, que reuniu lideranças femininas de todo o Brasil para um bate-papo sobre histórias inspiradoras com ações que promovem a igualdade de gênero através de iniciativas regionais e globais, mercado de trabalho, governança, capacitação e planejamento.
“Meu maior conselho hoje para as mulheres é: ‘não se coloque dentro de um terno. Use saia, batom e cabelo descabelado. Você é mulher!’ Fiquei presa, escondendo o feminino, por muitos anos. Hoje sei que escolhas mudam o mundo e é necessário ter coragem para encorajar outras mulheres a serem quem quiserem ser”, afirmou a vice-presidente de Compliance, Governança e Sustentabilidade da Oi, Renata Bertele, no evento que aconteceu nesta quinta-feira (17), para celebrar o Dia do Empreendedorismo Feminino.
Durante sua participação no painel “Desenhando o Futuro”, a executiva ressaltou que a Oi tem passado por um processo de mudança importante e tem se tornado uma organização formada por um time potencialmente feminino engajado em contar histórias, a partir de escolhas que transformam vidas.
Um dos exemplos disso é que, por meio do Oi Futuro, uma das principais iniciativas sociais da companhia que possui 20 anos de fundação, a Oi defende o compromisso de incentivar a inclusão, a cultura e a igualdade de gênero, acreditando no potencial da mulher em contribuir para a transformação social.
“A Oi escolheu dizer sim para histórias de milhares de mulheres brasileiras. Nas escolas atendidas pelo NAVE (Núcleo Avançado em Educação – programa de ensino médio integrado ao profissional realizado pela Oi em parceria com as Secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco), atendemos mais mulheres do que homens. Estamos empoderando mulheres para trabalharem com tecnologia”, destacou Bertele.
Renata também falou sobre o programa ASA (Arte Sônica Amplificada) criado há três anos em parceria com a British Council para fomentar a participação de artistas no mercado do entretenimento. “Esse programa já mobilizou 400 mulheres em apenas três edições, para que surfem nesse mundo de arte e música. Quando olhamos para o mercado da cultura e música, somente 16% das pessoas que trabalham são mulheres, e somente 9% dessas mulheres ganham direitos autorais”, afirmou.