Robotização: a disrupção acelera nos próximos três anos
O estudo CEO Outlook, produzido pela KPMG, revela que 71% dos participantes acreditam que os próximos três anos serão mais disruptivos que os últimos 50. “A robotização é o grande influenciador dessa percepção”, analisa o sócio da KPMG, Fernando Aguirre.
Segundo o levantamento, a robotização afetará inúmeros segmentos, dentre eles o setor de transportes (veículos autônomos, controle de tráfego aéreo, carga e logística, drones e entrega de pequenos pacotes), operações de negócios (contabilidade e auditoria, risco, impostos), saúde (descoberta de medicamentos, diagnóstico e tratamento) e financeiro (gestão de investimentos, operações bancárias e detecção e prevenção de fraudes).
“Diante dessas mudanças, fica a questão de como lidar com a disrupção do trabalho. O desemprego tecnológico tem sido uma preocupação desde 1700, entretanto os seres humanos têm um papel crítico a desempenhar na era digital. Enquanto os robôs podem lidar com o trabalhos não qualificados e perigosos, vamos ser liberados para mais pensamento significativo e valioso, incluindo inventar, evoluir e gerenciar novas inovações”, afirma Aguirre. “Não importa o que os computadores façam, pois muitos traços humanos não podem ser replicados pela tecnologia”, conclui o sócio da KPMG.