Carreira

Você se acha um profissional curioso? É bom se perguntar!

Pode acreditar: a curiosidade está sendo reconhecida como uma característica de grande valor pelos líderes de negócios, conforme mostra um estudo global do SAS.

Até que ponto acredita que a curiosidade afeta seu trabalho? É bom ficar atento, porque a curiosidade está, cada vez mais, sendo reconhecida pelos líderes de negócios como uma característica de grande valor. O estudo Curiosidade no Trabalho, do SAS, mostrou que a busca por profissionais curiosos tem aumentado entre as empresas.

Globalmente, 72% dos gestores globais disseram acreditar que a curiosidade seja uma característica muito valiosa nos profissionais. No Brasil, o porcentual é ainda mais alto: 89% dos líderes corporativos têm essa visão, posicionando o País como o que mais valoriza a curiosidade no ambiente de trabalho.

De acordo com o CIO do SAS, Jay Upchurch, o estudo deixa claro como a curiosidade deixou de ser apenas interessante e se tornou uma característica obrigatória que ajuda a lidar com desafios cruciais dos negócios e a fomentar inovação. O estudo contou com forte participação brasileira: dos cerca de 2 mil gestores entrevistados de todo o mundo, 304 são brasileiros. 

Mas, afinal, como se definiu a curiosidade? Segundo o estudo, trata-se “do impulso para buscar novas informações e experiências e explorar novas possibilidades”. Essa característica pode ser observada em profissionais ocupando diferentes cargos e níveis dentro da organização.


O relatório mostrou que a curiosidade ganhou força no LinkedIn no último ano. Segundo dados da rede social, houve um crescimento de 158% no engajamento em posts e artigos que mencionam curiosidade e um incremento de 90% nos anúncios de emprego que a citam, além de um aumento de 87% na menção de habilidades relacionadas à curiosidade em 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior.

No Brasil, 63% dos gestores disseram que consideram especialmente desafiador manter a motivação dos profissionais alta. Metade deles (50%) também relatou dificuldades na retenção de bons profissionais e no incentivo para que eles realizem mais do que apenas as tarefas básicas (51%).

Muitos dos benefícios associados à curiosidade abordam, segundo o estudo, diretamente esses desafios corporativos. Os gestores entrevistados concordaram que os mais valiosos benefícios da curiosidade incluem: aumento na eficiência e produtividade (79%), mais ideias criativas e soluções (83%), mais colaboração e trabalho em equipe (74%) e maior engajamento e satisfação profissional dos colaboradores (74%).

Ainda no Brasil, 68% dos gestores disseram acreditar que a curiosidade é muito mais importante hoje do que há cinco anos. Além disso, o País lidera as ações formais para incentivar a curiosidade: por aqui, muitas empresas já incentivam essa habilidade em ações de treinamento e desenvolvimento (82% no Brasil vs. 71% globalmente) e a utilizam como critério em avaliações de desempenho profissional (84% no Brasil vs. 70% globalmente), promoções (69% no Brasil vs. 66% globalmente) e contratações (72% no Brasil vs. 66% globalmente).

O estudo também apontou que os gestores brasileiros se sentem bem mais preparados que a média global para identificar curiosidade em candidatos às vagas de emprego (76%) e subordinados diretos (85%). Porém, assim como os colegas de outros países, no Brasil, muitos dizem que é desafiador desenvolver a curiosidade em profissionais que não a possuem naturalmente (54%) e associar curiosidade com desempenho (59%) e impacto nos negócios (53%). Essas descobertas enfatizam a lacuna entre os benefícios observados e a capacidade de aproveitar essa qualidade nos profissionais. 

Para mais informações sobre o relatório Curiosity@Work, acesse o website Curiosity@Work

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